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Cotidiano

Ano

2025

Conheça a playlist da série "Cotidiano", com músicas que revelam a beleza do cotidiano, a força da memória e o ritmo pulsante das cidades brasileiras.

A série "Cotidiano" é um mergulho no invisível que sustenta a vida urbana brasileira. Entre ruas, esquinas, objetos e arquiteturas marcadas pelo tempo, cada obra revela a delicadeza silenciosa dos gestos repetidos, dos encontros mínimos, das memórias que constroem o corpo afetivo das cidades.

Os traços em nanquim, firmes e contínuos como rios de tinta, evocam permanência e sobriedade. Sobre eles, colagens digitais entrelaçam imagens e recortes de jornais antigos, criando camadas de sentidos onde o passado impresso se dobra ao presente. A sobreposição de fragmentos, manchas e silêncios convoca o olhar a atravessar tempos distintos, numa linguagem em que memória e invenção caminham lado a lado.

"Cotidiano" dialoga com tradições da arte urbana, da colagem modernista e da arte conceitual. Nas páginas resgatadas das mídias impressas, a cidade se reinventa como arquivo vivo de suas contradições, suas resistências e seus sonhos interrompidos.

Inspirada por paisagens paulistas, cariocas e mineiras, a série propõe um olhar sobre a permanência e a metamorfose desses cenários que resistem às forças do tempo. Cada imagem se desvela como cicatriz e como flor, vestígio e renascimento, depositária de uma memória urbana carregada de afetos e de histórias que não cessam de arder.

A música atravessa o projeto como um sopro poético. O canto de Chico Buarque em "Cotidiano" inspira a contemplação dos gestos reincidentes que nos humanizam. Tom Zé, com a densidade de "Botaram tanta fumaça", ecoa nas manchas e sobreposições dos jornais. Já Chico Science & Nação Zumbi, em "A cidade", traz à superfície a pulsação de um organismo vivo, feito de tradição e ruptura, ruína e invenção.

Mais que retratar espaços, "Cotidiano" convoca uma escuta atenta da vida que se revela no banal. É um convite a enxergar beleza no que pulsa discreto entre sombras e ruídos, entre palavras e silêncios, entre restos e permanências.

Todas as obras acompanham Certificado de Autenticidade assinado pela artista, atestando originalidade e exclusividade.

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